domingo, 28 de julho de 2013

O mais importante hoje, é ouvir o que não está sendo dito...




Lembre-se que de todos os problemas em sua vida, a única coisa que repetiu é que você está neles, portanto, os outros são coadjuvantes na trama toda. O repetente causador do problema com certeza é você que apenas elegeu outros atores para encenar a mesma peça.



Sempre tive uma intuição muito forte sobre as coisas........ e ultimamente a minha, tem tirado o meu sono........

terça-feira, 16 de abril de 2013


"Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.
Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.
Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar."
Tom

domingo, 14 de abril de 2013


Não vale a pena viver de um passado...

Acredito que a vida é uma dádiva, e a cada dia, ela precisa ser vivida com a verdadeira vontade de agradecimento por estar vivo...


domingo, 7 de abril de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013


As vezes tudo o que precisamos, é de um carinho, de um abraço, de um colo... o ruim é quando não temos para onde correr...


ou


quando corremos, quem caminhava, já não te percebe, só te aponta...


(...)


... só meditando mesmo...


Sempre críticas, críticas, críticas... sempre...


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Por trás da vidraça

Cá entre nós: fui eu quem sonhou que você sonhou comigo?

Ou teria sido o contrário?

Sonhei que você sonhava comigo. Mais tarde, talvez eu até ficasse confuso, sem saber ao certo se fui eu mesmo quem sonhou que você sonhava comigo, ou ao contrário, foi quem sabe você quem sonhou que eu sonhava com você. Não sei o que seria mais provável. Você sabe, nessa história de sonhos — falo o óbvio —, nunca há muita lógica nem coerência. Além disso, ainda que um de nós dois ou os dois tivéssemos realmente sonhado que um sonhava com o outro, também é pouco provável que falássemos sobre isso. Ou não? Sei que o que sei é que, sem nenhuma dúvida:
Sonhei que você sonhava comigo. Certo? Não, talvez não esteja nada certo. Também não era isso o que eu queria ou planejava dizer. Pelo menos, não desse jeito embaçado como uma vidraça durante a chuva. Por favor, apanhe aquele pequeno pedaço de feltro que fica sempre ali, ao lado dos discos. 

Agora limpe devagar a vidraça — quero dizer, o texto. Vá passando esse pedaço de feltro sobre o vidro, até ficar mais claro o que há por trás. Lago, edifício, montanha, outdoor, qualquer coisa. 

Certamente molhada, porque só quando chove as vidraças embaçam. Será? Não tenho certeza, mas o que quero dizer, disso estou certo, começa assim:
Sonhei que você sonhava comigo. Agora penso que é também provável que — se realmente fui mesmo eu a sonhar que você sonhou comigo; e não o contrário — eu não estivesse sonhando. Nada de sono, cama, olhos fechados. É possível que eu estivesse de olhos abertos no meio da rua, não na cama; durante o dia, não à noite — quando aconteceu isso que chamo de sonho. Embora saiba que — se foi dessa forma assim, digamos, consciente — então não seria correto chamá-la de sonho, essa imagem que aconteceu —, mas de imaginação ou invento até mesmo delírio, quem sabe alucinação. Mas não, não é isso o que quero contar, O que quero contar, sei muito bem e sem nenhuma hesitação, começa assim:
Sonhei que você sonhava comigo. Parece simples, mas me deixa inquieto. Cá entre nós, é um tanto atrevido supor a mim mesmo capaz de atravessar — mentalmente, dormindo ou acordado — todo esse espaço que nos separa e, de alguma forma que não compreendo, penetrar nessa região onde acontecem os seus sonhos para criar alguma situação onde, no fundo da sua mente, eu passasse a ter alguma espécie de existência. Não, não me atrevo. Então fico ainda mais confuso, porque também não sei se tudo isso não teria sido nem sonho, nem imaginação ou delírio, mas outra viagem chamada desejo. 

Verdade eu queria muito. Estou piorando as coisas, preciso ser mais claro. Começando de novo, quem sabe, começando agora:
Sonhei que você sonhava comigo. Depois que sonhei que você sonhava comigo, continuei sonhando que você acordava desse sonho de sonhar comigo — e era um sonho bonito, aquele —, está entendendo? Você acordava, eu não. Eu continuava sonhando, mas na continuação do meu sonho você tinha deixado de sonhar comigo. Você estava acordado, tentando adequar a imagem minha do sonho que você tinha acabado de sonhar à outra ou à soma de várias outras, que não sei se posso chamar de real, porque não foram sonhadas. Mas, se foi o contrário, então era eu, e não você, quem tentava essa adequação — nessa continuação de sonho em que ou eu ou você ou nós dois sonhamos um com o outro. Nos víamos? Quase consegui, agora. Preciso simplificar ainda mais, para começar de novo aqui:
Sonhei que você sonhava comigo. Depois, fiquei aflito. E quase certo de que isso não tinha acontecido. 
O que aconteceu, sim, é que foi você quem sonhou que eu sonhava com você. Mas não posso garantir nada. Sei que estou parado aqui, agora, pensando todas essas coisas. Como se estivesse — eu, não você — acordando um pouco assustado do bonito que foi ter tido aquele sonho em que você sonhava comigo. Tão breve. Mas tudo é muito longo, eu sei. Estou ficando cansativo? Cansado, também. Está bem, eu paro. Apanhe outra vez aquele pedaço de feltro: desembace, desembaço. Choveu demais, esfriou. Mas deve haver algum jeito exato de contar essa história que começa e não sei se termina ou continua assim:

Sonhei que você sonhava comigo. Ou foi o contrário? Seja como for, pouco importa: não me desperte, por favor, não te desperto.

O Estado de S. Paulo, 9/12/1987

Caio Fernando Abreu.

... E aquele sentimento de “já somos bem conhecidos um ao outro"; "sei bem como você é”; " duvido que você faça isso"; as vezes torna tudo bem asfixiante.

Inibe. Congela. Desanima.

Parece que nenhum movimento novo é possível sem haver uma dose de repreensão, de desconfiança, e as vezes, de descrédito...

Esse cansaço passa a ser um elemento tóxico para quem deseja prosseguir, mudar, crescer... Faz a gente pensar que quem amamos, já não nos enxerga, já não cabe no nosso dia de amanhã...

...



Amar, é também permitir que o outro mude, sem classificá-lo como algo imutável e portador de um manual.

Reinventar-se e buscar novas descobertas, faz parte da caminhada dupla - e individual também... a escolha por continuar a amar essa pessoa, é diária.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Na casa do papai depois dos 30



"Quando o assunto é morar na casa dos pais depois dos 28 anos (só para não dizer 25) me lembro de 3 histórias.

1- Eu: Como é a relação com seus pais?

Mulher solteira com 31 anos: Boa, maravilhosa, eles são ótimos.

Eu: E isso é bom?



2- Homem: minha ex-psicóloga me disse que o fato de eu não ter nenhum relacionamento amoroso tinha ligação com os meus pais, não gostei do que ouvi e vim pedir uma segunda opinião.

Eu: mora com eles aos 33 anos?

Ele: sim.

Eu: Talvez você tenha que buscar uma terceira opinião.



3- Eu tinha uns 16 anos e ouvi com vergonha alheia um vizinho de rua de seus 35 anos que urrava com os pais “eu não aguento mais morar nessa casa, nem pra trazer meu jantar no quarto essa mulher presta! (provavelmente apontava para a mãe)”



O que essas três situações tem em comum?

Pessoas adultas que tem uma relação infantilizada, com dependência emocional, financeira e existencial dos pais. E com um agravante, nem se davam conta que suas vidas estavam empacadas por conta disso.


É assim que o mundo dos adultos vê você quando diz que está com a razão

Explico. Relacionamento com os pais é quase um funcionalismo público, pode deixar a pessoa emocionalmente acomodada por ser um tipo de atividade vitalícia e sem avaliação de desempenho, quase incondicional em que tudo vale.

Pense na relação de um pai/mãe com um filho adulto certamente não é uma relação de adulto-adulto, algo que simula isso, mas vem da ordem de adulto-criança. Mesmo que os dois lados relutem e se debatam nessa ideia o ponto é que por mais adultos que sejam para os pais sempre serão crianças frágeis.

Esse tipo de estrutura relacional pode criar debilidades sutis na maneira de atuar no mundo de uma forma geral. É como se fosse um vício psicológico subliminar de esperar que as pessoas ofereçam algo de especial e privilegiado a elas. Quase uma condição passiva e que carrega uma sensação imperceptível de retaguarda social. Mesmo os que dizem pagar suas contas e ajudar nas despesas de casa no fundo eles sabem que se suas aventuras financeiras derem errado haverá alguém por perto para amparar.

A pessoa que está por conta tem menos propensão de sentir esse muro de arrimo atrás de si. Se realmente não depende dos pais ela sente que se não correr atrás de seus sonhos e colocar a mão na massa ninguém vai fazer cara de dodói, passar a mão na cabeça e perdoar os errinhos do bebê.

Um relacionamento amoroso é de outra ordem, parece mais com um empreendimento onde não há garantias, é preciso dedicação contínua, análise de resultado, troca de experiência e quase não temos descanso, afinal não há certezas numa variação de mercado constante.

Imagine uma pessoa com mentalidade de funcionalismo público tentando agilizar o próprio negócio. Fracasso certo. Motivo pelo qual muitos que precisam pedir autorização para trazer o namorado/noivo para “dormir” em casa acabam naufragando em suas relações amorosas.

A ideia de ter que prestar contas sobre horário, rotina e sumiços, ainda que não declaradamente, cria uma sensação de supervisão constante. Como se houvesse um “anjinho” da guarda olhando por nós. Isso por si só já responde por um comportamento de eterna espera por milagres que não surgem na vida de quem sempre aguarda um futuro melhor sem construir um presente vívido e concreto.

A pessoa acostumada com os mimos da relação com os pais dificilmente consegue se adaptar numa relação amorosa se espera as mesmas coisas e oferece o mesmo desempenho que tem com os genitores.

Muitos alegarão limitação financeira, afinal, fantasiam o sonho da casa própria. Honestamente? Quem quer aprender a se virar mora de aluguel, república, cabana no meio do mato, sei lá, mas não fica esperando as condições ideais para dar o passo decisivo.

Por mais amorosos e cúmplices que os pais sejam não apaga o fato que não é de amor que estou falando, mas autonomia, fibra, responsabilidade pelas ações que toma e suas consequências.

Exagerado? Talvez, mas num país como o Brasil que tem uma geração de grandes adolescentes de quase 40 anos mamando no bolso (e no colinho) dos pais não é de se espantar que tenhamos políticos que tratam o dinheiro público como uma grande teta emocional (e financeira)."

Fred.


Texto daqui

domingo, 3 de fevereiro de 2013



Tudo no Brasil tem um tom de piada... Atos e atitudes cada mais desumanas são apenas "brincadeirinhas", e sempre o lado que não ri, é vitimizado, não tem senso de humor, leva tudo à sério demais...


sábado, 2 de fevereiro de 2013

sábado, 26 de janeiro de 2013

Silêncio Mental...


"Se você acha que as grandes cidades são caóticas, violentas e barulhentas, talvez nunca tenha parado por 1 minuto em silêncio para ouvir o que se passa na sua mente.

Faça uma breve experiência, fique 1 minuto contado no relógio completamente imóvel e em silêncio.

Reparou na extrema dificuldade que teve?

Seus pensamentos tentaram sequestrar sua atenção para lugares longínquos. Você fica ouvindo uma voz interna dizendo que havia algo urgente para resolver. Além disso, algum sentimento perturbador ou inquietante teimava em fazer seus dedos das mãos e dos pés se mexerem.

É nesse ambiente de barulheira mental que você tenta estudar, trabalhar, amar e ser feliz.

Todas as suas fichas emocionais estão depositadas num lugar sujo, confuso, agitado e caótico. O seu bem-estar está aprisionado numa cela cheia de pinduricalhos completamente inúteis. Ali estão pregados os pensamentos mais pobres e cheios de lugares-comuns que conduzem uma vida para algo insatisfatório e desnorteado.

Uma conversa não é uma troca clara de informações em que trafegam dois mundos que se tocam. Na maior parte as falas são emitidas desse lugar cheio de eco egocêntrico onde só se ouve a voz da “minha opinião”. Conversa mesmo não existe, pois ao menor indício de discordância o ruído aumenta e o confronto é travado. Boa conversa só acontece enquanto há submissão de uma vontade pela outra. Isso quando as ideias são ouvidas do começo ao fim. Mal terminamos de falar e somos interrompidos por alguém que pretende saber mais sobre a nossa vida que nós mesmos.

Nesse céu nublado é que transitam as emoções que supostamente dão combustível para as nossas ações. Turvas, fechadas e instáveis, é assim que queremos conduzir nossos melhores dias? Essa é a paisagem sutil na qual alimentaremos os nossos projetos mais preciosos?

Ouse apenas relaxar. Não precisa ir nas Bahamas, Fernando de Noronha ou nas Ilhas gregas. Silencie por algum tempo e se desprenda daquela necessidade pulsante de fazer, realizar ou resolver tudo. Apenas silencie.

Respire fundo se isso ajudar, deixe-se derreter nessa nova experiência, mas apenas se permita descansar de si mesmo.

Cinco ou dez minutos de desobrigações de salvar o mundo, viver um grande amor ou ser incrivelmente feliz. Ali, nesse templo interior basta repousar a mente do desejo por resultados. Se algo tentar se pendurar nos seus ombros mentais saia de canto, sem esforço, e siga no repouso. Não brigue com seus pensamentos ou degladie com o comichão do nariz, apenas solte a si mesmo do anseio de chegar em algum lugar.

Agora isso se parece um pouco mais com um lugar aconchegante para levar uma vida feliz."


Fred.

Texto tão lúcido e tão necessário para minha vida, extraído DAQUI

Silenciar a mente, é essencial para prosseguir!



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Mitos sobre relacionamentos amorosos.



Mito 1 – Perfeição

Tenho uma séria dificuldade de falar sobre perfeição, pois não consigo entender de onde vem essa ideia e para onde ela caminha.

Alguns similares me parecem pouco compreensíveis como “sem rachaduras”, “sem falhas”, “incrível”, “maravilhoso”, “completo”, “pleno”, “preenchido”.

Essas ideias são improváveis num relacionamento, porque são impalpáveis na vida. O que seria algo que se mostra completo, inabalável, sem imprevistos, impasses, oscilações ou descompassos? Algo imóvel, sem vida.

O corpo humano mostra o que podemos entender por perfeito, um organismo vivo, mutável, volúvel, cíclico, faltante, processual, alimentável, que excreta excessos, administra ataques externos, se recompõe, mas que fatalmente entra em estado de decrepitude e falência. Algo perfeito é também aquilo que possui prazo, ainda que não determinado. A perfeição enquanto algo intocável ou sem variações pode ser asfixiante.

Um relacionamento necessita contemplar uma dose de frustração, fracasso, desilusão e variação. É totalmente aceitável que as pessoas quebrem expectativas, sonhos e fantasias, afinal nossos desejos e sentimentos são mutantes e não definitivos.

Esse mito é causador de brigas muito comuns em que de alguma forma um dos dois deixou de satisfazer as fantasias do outro e uerer que um relacionamento seja perfeito seria admitir que seu próprio mundo emocional é estático e sem criatividade.

É fácil olhar para o casal de amigos e dizer que é perfeito por conta de meia dúzia de sorrisos e beijos apaixonados. Não se preocupe, eles pensam o mesmo do casal ao lado.


Mito 2 – Completude

A velha ideia de metade da laranja, a tampa da panela ou do sapato velho com o pé cansado são manifestações populares do mito que existiria uma pessoa que viesse completar plenamente todas as nossas lacunas, faltas e anseios emocionais.

O sentimento de uma incompletude psicológica que pudesse ser preenchida por um parceiro amoroso esbarra no mito anterior, de que a vida pode ser um jogo com encaixe perfeito. E que alguém pode compensar nossas inabilidades com suas competências pessoais.

O plausível é que possa haver um tipo de parceria e complementaridade pessoal no relacionamento. Soma de forças e talentos pessoais em que cada parte se assuma incompleta ao lado de outra incompletude sem expectativas e decepções.

Saber que a incompletude faz parte da experiência amorosa evita acusações quando ainda se sente vazio e insatisfeito mesmo com um relacionamento.

Mito 3 – Eternidade

Quando uma mulher conhece um homem ela começa a fazer uma série de cálculos emocionais. “Será que ele é serio?”, “tem filhos?”, “a mãe dele é legal?”, “tem os mesmos gostos que eu?”, “será um bom pai?”.

A ideia de eternidade está embutida na mente feminina, em que cada tentativa amorosa é reacendida uma esperança com relação a um homem que nunca mais a exponha ao medo da solidão. “Jamais me sentirei sozinha e faltante novamente”.

Mais uma vez a ideia de perfeição e completude se associam ao tempo que nunca se acaba.

A possibilidade de um fim de ciclo no relacionamento não é o atestado de pessimismo ou declaração de que algo não é sério, mas só um treino mental que abra um espaço de liberdade emocional para que o relacionamento caminhe em moldes mais amplos e sem deduções sobre um futuro imaginário que afete o presente.


Mito 4 – Espontaneidade

O amor deve acontecer naturalmente, sem nenhum tipo de esforço, totalmente espontâneo. Esse é o mito.

Sentimentos podem parecer espontâneos, mas não são e dependem de tantos fatores e variáveis.

Um relacionamento amoroso também deve ser esculpido pelo casal, como nas mãos de um artesão. E se o relacionamento se dispõe a ser duradouro e sólido carece de um olhar atento e cuidadoso.

Administrar os impasses de uma vontade individual demanda trabalho e clareza, e ainda maior quando associado ao contexto de duas pessoas com condicionamentos, crenças, modelos mentais, posições e jogos próprios.


Mito 5 – Primeira vista

Tudo deve ser definido no primeiro olhar, encontro, mês ou ano da relação. O imediatismo mágico só acontece em filmes. Um relacionamento amoroso pode surgir de contextos tão diferentes e imprevisíveis que jamais podemos calcular.

Amigos de anos podem se perceber gostando além da amizade. Colegas de trabalho que apenas resolviam problemas técnicos percebem outro tipo de relação. Casais legítimos (e também incompletos) surgem de relacionamentos incialmente confusos ou improváveis.

O relacionamento é muito mais parecido com uma história que se trança pouco a pouco ao longo do tempo e que engloba mil considerações e negociações em que cada um cede e oferece espaços para o outro. Nada de instantâneo, tudo gradualmente construido. Mesmo que a primeira vista agradou não foi ali que nada se consolidou de verdade.


Texto Daqui

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Se



"Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia...

Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas...

Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser...

Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...
Se algum ressentimento,

Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,

E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...

Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio...

Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu...

Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia...

Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...

Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...

Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito...

Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...

Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou...

Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos,
Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.

Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta".



(amado mestre Hermógenes)

sábado, 12 de janeiro de 2013

Vem, Presente, vem que eu quero te contemplar, te viver sem te trair com o Passado ou te ignorar ansiando o Futuro. Quero-te assim, como és: PRESENTE!


Bora!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

E hoje...




... aprenderei a lição que o sofrimento me trouxe... só assim o amor renascerá!


ENTREGO, CONFIO, ACEITO e AGRADEÇO.






AMORTERAPIA



E então a terapia mais eficiente, aliás a única, é aprender a amar.


Amar é a melhor profilaxia: previne os grandes sofrimentos.


Que seja assim!

Karina